Movimento Estudantil





"O homem coletivo sente


 a necessidade de lutar" 

Chico Science
Movimento Estudantil

Entendemos que o movimento estudantil deve ter direção, intensidade e sentido: direção, pois deve caminhar com os estudantes tendo de forma bastante clara seus objetivos, rumos e soluções; intensidade, já que deve ter serenidade para atuar com a força necessária na defesa dos interesses estudantis; ainda, precisa fazer sentido para os estudantes que constroem o movimento e para a sociedade. Pensando nisso, temos as seguintes propostas:

- Ouvidoria Estudantil Já! será o espaço onde a voz d@ estudante será acolhida e amplificada.
- Criação do DCE Itinerante que dos ambientes fechados da entidade e se esforce pela aproximação com o estudante. Serão passagens periódicas pelos espaços comuns da Universidade com tendas de referência com acesso a diálogo e materiais.
- Articular pautas de lutas dos COCADAs, que surgem das necessidades dos estudantes em seus cursos e assim, promover a integração estudantil destas atividades na comunidade acadêmica, através de apoio aos COCADAs (Coletivos estudantis, CAs e DAs)
- Ocupar espaços institucionais/conferencias dentro e fora da UFPB. Entendemos a importância de estar nos espaços colegiados da Universidade. Desta forma, será contribuir com projeto de Universidade que queremos: pública, gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada.
Reavivar e apoiar as lutas sociais dentro e fora da UFPB, por que? - Partimos do entendimento que as lutas específicas do movimento estudantil não se dá de maneira desvinculada das demais lutas da sociedade... Por exemplo, seria impossível conquistarmos uma melhor estrutura de sala de aula sem ganhos anteriores em financiamento para a educação. Por isso, acreditamos ser necessário uma relação de solidariedade do Movimento Estudantil com as lutas sociais que se configuram nos diferentes setores da sociedade. Realizaremos um Seminário de Direitos Humanos.




Unidade e Luta do Movimento Estudantil para mudar a universidade e mudar o Brasil

O Ensino superior brasileiro vive um momento de expansão de vagas que, infelizmente, não é acompanhado pelo necessário aumento do investimento público em educação. Prova disso é que o orçamento da União em 2009, por exemplo, destinou apenas 2,88% para a educação, enquanto que para o pagamento da dívida pública e para o financiamento dos banqueiros foram usados 35,57%. Já em 2011, o Governo Dilma realizou um corte de mais de R$ 3 bilhões no orçamento da Educação.
Além disso, ninguém pode negar que as universidades brasileiras continuam profundamente marcadas pela exclusão da juventude, uma vez que apenas 15% dos jovens conseguem ingressar no ensino superior e desses, mais de 75% estudam em universidades pagas.


Isso acontece porque, ao contrário do que é dito nos discursos, a educação e outras políticas sociais não são prioridade no Brasil. A prioridade continua sendo financiar banqueiros e monopólios, gerando ainda mais concentração de renda. Mesmo sendo um dos 8 países mais ricos, o Brasil sofre com a falta de sanemaento básico e de moradia para o povo, com enormes filas nos hospitais e com o fato de ser um dos países de maior desigualdade social em todo o mundo.


Mas esta realidade não é só do Brasil. Ela é provocada pela crise mundial do capitalismo. A juventude no mundo inteiro tem respondido com gigantescas manifestações que, em unidade com os trabalhadores e demais camadas populares, tem posto abaixo ditaduras e questionado as políticas de governos anti-populares a exemplo da Tunísia, Egito, Grécia, Espanha, Inglaterra e Chile. O caminho da juventude brasileira não pode ser diferente.



Para isso é necessário que os setores combativos do movimento estudantil se unam para construir as lutas em defesa de uma universidade pública e de qualidade.